555-555-5555
mymail@mailservice.com
Image by freepik
Paralelamente ao lançamento do PIX, o Open Banking e sua subsequente expansão, o Open Finance, surgiram como iniciativa do Banco Central, visando promover maior transparência e acesso às informações financeiras.
Após cerca de três anos de implementação, o sistema se consolidou como uma das principais revoluções do setor financeiro brasileiro.
Pela primeira vez, o consumidor está no centro das decisões sobre seus próprios dados – ele decide se, como e quando compartilhar essas informações.
Anteriormente, apenas as instituições com as quais o usuário tinha relacionamento detinham seus dados, conheciam suas transações e, com base na análise dessas movimentações, ofereciam produtos e serviços.
Agora, mediante autorização do correntista, as instituições podem se conectar diretamente às plataformas de diferentes instituições e acessarem os dados autorizados pelo cliente.
Além de incentivar a competição e inovação do setor, o sistema propicia uma série de benefícios para o consumidor.
Entre eles, destaca-se o aumento do poder de barganha na solicitação de produtos e serviços financeiros, como empréstimos e financiamentos.
Sem ter que começar um relacionamento do zero com novas instituições, o cliente tem a possibilidade, por meio do compartilhamento de seus dados, de receber propostas de crédito mais barato, com menores taxas de juros, e melhores condições.
Adicionalmente, o usuário ganha agilidade nas transações, acesso a uma gama maior de ofertas e serviços e opções mais personalizadas para suas necessidades.
Do lado dos bancos, o ecossistema gera valor principalmente, pois viabiliza uma oferta de produtos mais assertiva, amplia o portfólio de soluções, além de aumentar o conhecimento sobre o cliente.
Desde o lançamento, em fevereiro de 2021, até junho de 2024, o sistema acumula mais de 29 milhões de clientes únicos e 43 milhões de consentimentos ativos para compartilhamento de dados financeiros, segundo dados da Open Finance Brasil.
A expectativa é que esse avanço se intensifique nos próximos anos. Segundo um estudo da consultoria americana Oliver Wyman, o número de usuários únicos pode chegar a 60 milhões até 2025.
Com a crescente adesão, o Open Finance brasileiro já se consolidou como o maior do mundo – com número absoluto de compartilhamentos mensais quatro vezes superior aos do Reino Unido, pioneiro na implementação do sistema, e penetração na população usuária de serviços bancários também superior à britânica (15% vs 13%).
O Open Finance nada mais é do que uma evolução do Open Banking.
Em março de 2022, o Banco Central mudou a denominação do sistema financeiro aberto de Open Banking para Open Finance, com objetivo de mostrar sua maior abrangência.
Até então, o projeto englobava apenas bancos e fintechs.
Com a mudança, além de informações sobre produtos e serviços financeiros mais tradicionais (como contas, cartões e operações de crédito), foram incluídos também dados de produtos e serviços relacionados a investimentos, câmbio, seguros, credenciamento e previdência.
Isso significa que, em breve, uma pessoa poderá, por exemplo, usar as informações financeiras que possui em um banco para contratar seguros ou planos de previdência com melhores condições em outras instituições participantes, bem como ter acesso a melhores taxas na contratação de produtos cambiais.
Atualmente, o Open Finance está na sua 4ª fase, com a ampliação do escopo de dados e implementação de melhorias e soluções relacionadas às fases anteriores.
Com a evolução do sistema, a expectativa é que o uso da tecnologia possibilite o surgimento de casos como o de um “marketplace de crédito”.
Nesse cenário, diferentes instituições podem oferecer propostas de financiamento e empréstimos personalizadas ao consumidor, que seleciona a mais atrativa.
A mesma lógica pode ser aplicada em outras áreas como consórcios, seguros e investimentos.
Além disso, o sistema pode oferecer ganhos de eficiência para as instituições através da automatização da esteira de crédito, com verificação de documentos mais segura e rápida, e do cadastro automático dos clientes, com verificação de ofertas e produtos instantâneos.
Outro uso é a possibilidade do cliente iniciar pagamentos de contas e transferências bancárias fora do internet banking ou do aplicativo do banco, por meio de um aplicativo intermediário, chamado de iniciador de pagamentos.
A funcionalidade abre caminho para uma automação financeira, em que pagamentos e transferências poderão ser programados com base em filtros específicos.
Essa ferramenta tem potencial para mudar como as pessoas gerenciam suas finanças.
Por exemplo, um cliente poderia ativar uma proteção contra uso desnecessário do cheque especial e, se uma de suas contas entrar no negativo, o aplicativo automaticamente transferiria fundos de outra conta, evitando a cobrança de juros.
Conforme a McKinsey, os dados financeiros abertos fornecem soluções novas e distintas que as pessoas acham atraentes.
Da mesma forma que o lançamento das APIs de mapas do Google abriu caminho para os aplicativos de transporte e outras aplicações baseadas em localização, o Open Finance tem o potencial de inaugurar uma onda de produtos e serviços financeiros inovadores que poucos ainda consideraram.
Segundo pesquisa da PwC, o Open Finance pode gerar R$42 bilhões em novas receitas de crédito para as instituições financeiras até 2026.
Esse montante deve vir principalmente de crédito pessoal consignado, consignado e imobiliário, que juntos têm um potencial de receita de R$17,5 bilhões.
Além disso, ao permitir a oferta de novos produtos e maior eficiência, o Open Finance pode ajudar a reduzir as taxas de inadimplência.
Conforme o mesmo estudo, a cada 1% de redução na inadimplência bancária, a instituição financeira pode deixar de perder R$56 bilhões.
No momento, o projeto conta com mais de 900 instituições financeiras cadastradas como participantes, incluindo bancos, cooperativas de crédito, fintechs e instituições iniciadoras de transações de pagamentos.
De olho nas oportunidades futuras, os bancos já investiram R$2 bilhões em cerca de três anos de operação do Open Finance, segundo dados da Febraban.
Ainda assim,
apesar das perspectivas promissoras para o sistema, é importante mencionar que ainda há desafios a serem superados para sua maior adesão.
Um dos principais está relacionado à falta de clareza pelos consumidores sobre os benefícios do sistema.
Há também questões relacionadas à segurança e privacidade dos dados dos consumidores, que ainda representam barreiras significativas.
Para impulsionar a transformação, é essencial que o setor supere esses desafios e aproveite todo o potencial desta corrida rumo a um futuro financeiro mais inclusivo, transparente e tecnológico.
As futuras funcionalidades previstas para este ano, como transferências inteligentes para evitar o uso desnecessário do cheque especial, além do PIX automático e agendado, podem contribuir para uma maior adesão e utilização do serviço no país.
Conforme a Accenture, até US$ 416 bilhões em receita estarão em jogo com a chegada da onda de dados abertos.
Essa receita será provavelmente capturada ou defendida por empresas ágeis que reconhecem a oportunidade desde cedo.
Os mercados de consórcios e empréstimos estão passando por transformações significativas com a integração do Open Banking e do Open Finance.
Aqui estão os principais benefícios e impactos para ambos os mercados:
Os consumidores têm mais visibilidade sobre as diferentes opções de consórcios e empréstimos disponíveis, facilitando a comparação entre instituições e a escolha da melhor alternativa para suas necessidades.
As instituições financeiras podem oferecer produtos mais personalizados, ajustados ao perfil financeiro de cada consumidor, aumentando a satisfação e a adesão dos participantes.
O acesso a dados financeiros detalhados e em tempo real permite uma análise de crédito e de perfil mais rápida e precisa, facilitando a aprovação de empréstimos e a avaliação de capacidade financeira para consórcios.
Com acesso a dados financeiros mais completos e integrados, é possível implementar mecanismos de verificação e autenticação mais robustos, reduzindo o risco de fraudes e inadimplência.
Com a entrada de fintechs e outras instituições não bancárias, os consumidores têm acesso a uma maior variedade de opções, incentivando a competição e resultando em melhores condições para os tomadores de empréstimos e participantes de consórcios.
Para se destacar nesse ambiente competitivo e maximizar os benefícios do Open Banking e Open Finance, é fundamental adotar tecnologias inovadoras, como a IA da O2OBOTS.
Nós somos a IA que mais vende serviços financeiros no Brasil.
Nossa plataforma permite que bancos e fintechs atinjam altas taxas de conversão no mercado de crédito e consórcio, além de aumentar a receita com abordagens de Up-Sell e Cross-Sell.
Isso eleva o Lifetime Value (LTV) e reduz o Custo de Aquisição de Cliente (CAC), resultando em maior lucratividade.
Quer aprender a utilizar o WhatsApp de forma estratégica para aumentar as vendas de serviços financeiros e fidelizar seus clientes?
Clique no botão abaixo e solicite uma demonstração personalizada.
Vamos Conversar?
Atendimento ao Cliente
+55 (48) 3181-0325
Serviços Financeiros Pelo WhatsApp
Open Finance • Omni-channel • Online-to-Offline
ACATE - Centro de Inovação / Impact Hub
Rodovia José Carlos Daux, 4150 – Salas 1 e 2
88032-005, Florianópolis, SC