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O mercado global de transformação digital está crescendo rapidamente, com um valor estimado de USD 880.28 bilhões em 2023 e uma taxa de crescimento anual composta (CAGR) de 27.6% projetada até 2030.
Nas últimas décadas, microprocessadores, fibra óptica, IA, Big Data e internet são apenas algumas das inovações que transformaram como nos relacionamos e conduzimos negócios.
Além de alterar o comportamento das pessoas, a transformação digital está forçando as empresas a repensarem seus modelos de operação.
A crescente virtualização das interações tem levado as organizações a reavaliar como se relacionam com a tecnologia, prestam serviços, vendem produtos, administram operações e lidam com os clientes.
Estamos no meio de uma nova revolução, impulsionada pela transformação digital, que está trazendo mudanças profundas e redefinindo os parâmetros sociais e tecnológicos em todos os setores, especialmente para setores mais tradicionais e analógicos, como o de consórcios.
O mercado de consórcios, que segue em franca expansão no Brasil, principalmente em um momento no qual a taxa de juros segue elevada e o consumidor ainda enfrenta a restrição de acesso ao crédito no mercado, o que faz, muitas vezes, ele ir atrás de outras alternativas mais atrativas para realizar seus sonhos, como a compra de um carro, de um imóvel, fazer uma viagem, entre outros.
De acordo com dados da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcio (ABAC),
os consórcios geraram R$316 bilhões em 2023, alta de 23% em relação ao ano anterior, e somaram 10,45 milhões de associados.
Essa expansão não só demonstra a relevância dos consórcios, mas também destaca a necessidade das empresas do setor se adaptarem à transformação digital para se manterem competitivas.
Criado na década de 60, o mercado de consórcios manteve seu modus operandi tradicional praticamente inalterado até recentemente.
Boa parte dos processos era analógico e realizado presencialmente, desde a aquisição da cota até esclarecer dúvidas, fechar contratos e obter informações sobre o andamento da cota.
Embora esse processo possa funcionar bem, ele costuma envolver custos adicionais e ser mais demorado.
Felizmente, a transformação digital chegou e, com ela, as tecnologias emergentes vêm para somar, otimizando processos e permitindo que os corretores de consórcio possam focar em um atendimento mais personalizado e estratégico, sendo mais produtivos e com clientes mais satisfeitos.
E não há como ficar para trás dessa tendência, pois o ritmo da digitalização está cada vez mais rápido.
Esse movimento tem levado as empresas a priorizar a digitalização para se manterem competitivas em um mercado cada vez mais digital.
Além disso, 74% das organizações consideram a transformação digital uma prioridade máxima.
A pergunta que fica é: a sua empresa está caminhando nessa direção e também considera a transformação digital uma prioridade máxima?
Ou está lentamente, sem perceber, ficando para trás?
A prática começou a se popularizar no Brasil.
No final da década, foi implementada a primeira regulamentação da atividade para as instituições bancárias.
A venda de consórcios se expandiu para outros países da América do Sul.
Foi criada uma lei que regulamentou os processos que envolviam os sorteios de cotas, além da adoção de medidas para a proteção da poupança dos detentores dos ativos.
O consórcio desbravou novos horizontes, passando a ser adotado também para a compra de eletrodomésticos, veículos pesados e motocicletas.
No final dessa década, a importância da atividade foi reconhecida pela Constituição Federal.
A partir desse período, o consórcio passou a ser utilizado para a compra de imóveis e a ser de responsabilidade do Banco Central.
Em 2008, foi aprovada uma lei própria para o funcionamento do mercado, tornando a prática mais sofisticada e abriu as portas para que o modelo de negócio fosse aperfeiçoado.
Mesmo com a pandemia assolando vários negócios, o setor de consórcios bateu recorde de vendas - R$222,26 bilhões, alta de 52,1% em relação ao ano anterior.
No período, haviam 8,37 milhões de pessoas em grupos de consórcios.
Foi o início do movimento de transformação digital do mercado.
A transformação digital do mercado de consórcio dá seus primeiros passos, mas o setor ainda enfrenta algumas dificuldades, como a personalização de campanhas, baixo NPS (Net Promote Score), falta de previsibilidade de vendas, processos manuais e baixa eficiência.
Esses desafios limitam a capacidade das empresas de consórcio de se adaptarem rapidamente às necessidades dos clientes e ao mercado em constante mudança.
A seguir, detalhamos alguns dos principais obstáculos que o setor enfrenta:
Conforme a McKinsey, empresas que seguem práticas eficazes de transformação digital, como definir prioridades claras, investir em talentos especializados, comprometer tempo e recursos adequados, adotar práticas ágeis e empoderar seus funcionários, têm uma probabilidade significativamente maior de superar as expectativas de desempenho.
Essas práticas permitem que as empresas utilizem dados de maneira eficaz para personalizar campanhas, prever vendas com maior precisão e automatizar processos, aumentando a competitividade e o NPS (Net Promoter Score)
Hoje em dia, falar sobre transformação digital é impossível sem enfatizar o conceito de
indústria 4.0, que envolve a transformação da comunicação das máquinas e como utilizam as informações para otimizar processos de produção, tornando-a cada vez mais autônoma e eficiente.
A Indústria 4.0 é a quarta revolução industrial que está transformando a maneira como as empresas fabricam e vendem produtos.
É uma combinação de tecnologias avançadas, como
Inteligência Artificial,
Big Data, Internet das Coisas (IoT), Machine Learning, Blockchain que mudam como as empresas operam. A Indústria 4.0 permite às empresas aumentarem a eficiência, a flexibilidade e a inovação, o que as torna mais competitivas em um mercado cada vez mais global.
Essas tecnologias da indústria 4.0 aos poucos estão sendo implementadas nas empresas de consórcio e estão impulsionando uma transformação digital significativa, proporcionando maior eficiência, flexibilidade e inovação.
Essas mudanças são essenciais para manter a competitividade no mercado global e atender melhor às necessidades dos clientes.
Para alcançar todos esses benefícios e maximizar o impacto da transformação digital, é crucial que as empresas monitorem de perto as métricas de desempenho e acompanhem o progresso durante e após a implementação (McKinsey).
Identificar métricas de impacto crítico, estabelecer uma linha de base do estado atual e rastrear o impacto ao longo do tempo são passos essenciais para garantir que todos os benefícios financeiros da transformação sejam realizados.
Felizmente, nós podemos auxiliar o seu negócio nessa jornada de transformação digital.
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